A primeira coisa a se entender, é que a usinagem se divide em processos, dentro dos quais também há categorias e classificações, cada uma com suas especificações de materiais e particularidades.
Iniciamos, categorizando os 3 grupos de PROCESSOS:
- Com Ferramenta de Geometria definida - São aquelas em que a ferramenta possui um gume de corte que descreve uma trajetória em relação à peça a ser usinada. Abrange os processos de:
Tornear, fresar, furar, rosquar, alargar, brochar, serrar, plainar, entre outros;
- Com Ferramenta de Geometria não definidas - São aqueles quais as ferramentas são formadas por uma grande quantidade de grãos abrasivos que funcionam como vários gumes de corte. Abrange os processos de:
Retificar, brunir, lapidar, lixar, polir, jatear, tamborear, entre outros;
- Usinagem não convencional - Todos os processos que não se classificam como os anteriores. Abrange os processos de:
Remoção térmica, remoção química, remoção eletroquímica, remoção por ultra-som, remoção por jato d’água, entre outros;
Parte de um fluxograma de divisão, dentro do processo de usinagem – Com ferramenta de geometria definida:
Como sabemos uma peça usinada iniciasse com um projeto, e em cada projeto, terá a escolha da ferramenta de geometria a ser aplicada, e com isso teremos então a escolha de:
➔Material da ferramenta;
➔Material da peça;
➔Condições de corte;
➔Geometria da peça;
➔Tipo de operação;
Dentro do assunto material da ferramenta, teremos alguns requisitos a considerar, tais como:
Requisitos nos materiais de Ferramentas de Corte
➔ Resistência à compressão;
➔ Dureza;
➔ Resistência à flexão e tenacidade;
➔ Resistência do gume;
➔ Resistência interna de ligação;
➔ Resistência a quente;
➔ Resistência à oxidação;
➔ Pequena tendência à fusão e caldeamento;
➔ Resistência à abrasão;
➔ Condutibilidade térmica, calor específico e expansão térmica;
LEMBRANDO QUE:
Nenhum material de ferramenta possui todas estas características, uma vez que em cada um dos PROCESSOS, também se diversificam os materiais a serem trabalhados, e para cada um será designada a ferramenta ideal de desempenho.
Mas levando em consideração a usinagem com ferramenta de geometria definida, mas especificamente a classificação de materiais metálicos, (ou seja o grupo no qual a JK se enquadra) vamos explorar suas ferramentas de corte e furação nos procedimentos de Torneamento, Fresamento e Furação.
Dentro do campo de ferramentas, dividimos em:
➔Ferramentas de corte integrais
➔Ferramentas de corte com insertos intercambiáveis
Insertos são componentes removíveis que podem ser fixados a ferramentas especificas, e destacam-se por características como geometria específica, arestas cortantes afiadas e tecnologias avançadas.
Esses elementos combinados resultam em eficiência durante os processos de usinagem, proporcionando cortes precisos e minimizando o desgaste.
Geometria dos insertos
A geometria da peça, suas tolerâncias, seu material e qualidade superficial definem o formato do inserto. Há seis formas comuns, com benefícios e limitações, em relação à resistência a tensão
Considerações gerais sobre Ferramentas de corte
➔ Manuseio e manutenção de ferramentas de corte
➔ Evitar o contato entre ferramentas
➔ Cuidados no armazenamento
➔ Danos no manuseio (quebras)
Processo de corte
1. Penetração da cunha no material – deformação elástica e plástica
2. Escoamento após ultrapassar a tensão de cisalhamento máxima do material
3. Cavaco plenamente desenvolvido
Seja qual for o procedimento e ferramenta de corte aplicado, após todo processo efetuado, teremos a peça usinada acabada.
E então iniciasse o processo de acabamento, que desempenham um papel importante na aparência final da peça.
Acabamentos de superfície lisos, escovados, foscos e texturizados são algumas das variedades populares de acabamentos. Cada um desses tipos possui qualidades distintas. Consequentemente, as necessidades ou especificações particulares do produto determinam qual acabamento é o ideal, e então teremos outros passos e processos a serem executados.
Mas deixaremos o assunto ACABAMENTO para outro post.
Comments